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Dados das Cidades

 

 

Cidade de Crato, que festejou seu centenário em outubro de 1953, reúne um acervo histórico dos mais ricos, que remonta à fundação da vila que a antecedeu, ainda no século dezoito, mais precisamente a 21 de junho de 1764, quando o Ouvidor Vitorino Pinto Soares Barbosa assinou a criação da Vila Real do Crato, denominação dada em homenagem ao lugarejo português localizado no Alentejo. Crato, na realidade, data mesmo do século dezessete, com as “entradas” de exploradores baianos, entre 1660 e 1680, a serviço da Casa da Torre. Por volta de 1750, quando se extinguia o apostolado de Frei Carlos, chegava à região o primeiro engenho vindo de Pernambuco, e a atividade pastoril, que era a principal preocupação dos moradores do lugar, foi substituída pela cultura e o beneficiamento da cana. Aí surgia a aristocracia rural do Cariri, tendo como centro o Brejo Grande (Crato), que se estendia pelos territórios que hoje formam os Municípios de Barbalha, Jardim, Missão Velha, Caririaçu, Juazeiro do Norte, Farias Brito, Santana do Cariri e Milagres. Ao longo dessa sua existência de mais de dois séculos, Crato testemunhou alguns episódios da maior importância para a História do Ceará. A cidade assistiria, em 1817, a adesão dos seus mais ilustres filhos ao movimento revolucionário em Pernambuco. Na oportunidade, o então jovem subdiácono da Paróquia, Padre José Martiniano de Alencar, na hora do sermão, fez a leitura do manifesto de José Luis Mendonça, membro do Governo Provisório. Acompanhado de seu irmão, Tristão Gonçalves, encontrou em Jardim a 5 de maio de 1817, o apoio de seu tio Leonel Pereira de Alencar e partiram, cheios de entusiasmo, para fazer a Revolução em terras do Ceará. Durou pouco o seu sonho. Sob o comando do Capitão-Mor José Pereira Filgueiras, as forças fiéis ao Governo sufocaram a rebelião. E algemados, inclusive a grande heroína, Dona Bárbara de Alencar, mãe de José Martiniano e de Tristão como os demais revoltosos, foram remetidos para Fortaleza, onde sofreram sérios padecimentos nos cárceres na capital do Ceará, bem como em Pernambuco e na Bahia. Mais tarde, o mesmo Pereira Filgueiras, que abortara o movimento libertário dos irmãos Martiniano e Tristão Gonçalves de Alencar, chefiaria a rebelião contra a Junta Governativa do Ceará. E Filgueiras, com a sua valentia lendária, estava à frente do povo do Crato, que a 16 de outubro, em Icó, havia criado um Governo Provisório para substituir a Junta. Em 23 de janeiro de 1823, à frente da sua tropa, Pereira Filgueiras entrava triunfalmente em Fortaleza, instalando o Governo Provisório por ele presidido e consolidando, em terras cearenses, a Independência do Brasil. Essas figuras marcantes da História do Ceará voltariam à cena em 1824, liderando no Ceará a Confederação do Equador. E agora o Capitão-Mor José Pereira Filgueiras, ao lado dos Alencares, e de outros bravos revolucionários, tiveram um triste epílogo. Tristão Gonçalves foi morto num combate nas proximidades da atual cidade de Jaguaretama (ex-Frade), seu tio Leonel e um filho foram assassinados em Jardim por partidários do lmperador. Pereira Filgueiras, quando era transportado, preso, para o Rio de Janeiro, apanhou febre palustre, veio a morrer na vila mineira de São Romão. No cume de Barro Vermelho, Crato assistiria, a 28 de novembro de 1834, ao fuzilamento de Pinto Madeira, que em dezembro do ano anterior invadira a cidade. acompanhado do Cônego Antonio Manuel de Sousa. Um Julgamento considerado faccioso, condenou Pinto Madeira, outro vulto de grandeza histórica, ao fuzilamento naquele bairro do Crato.

Em 1911, a Lei Estadual 1.028, de 22 de julho, desmembrava do Crato o Distrito de Juazeiro. Em 1914, a Bula Papal de 20 de outubro criava a Diocese do Crato, sendo nomeado seu primeiro Bispo, Dom Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva, que tomou posse a 25 de março de 1916.

Cidade de Crato

 

Histórico

Data da Criação
21/06/1764
Data da Instalação
21/06/1764.
Variação Toponímica
Missão do Miranda ou Cariris Novas, Vila Real
Origem Territorial
Crato
Arquitetura Antiga
Igreja da Sé (Matriz de Nossa Senhora da Penha), Palácio

Episcopal (sede da Diocesse do Crato, local onde nasceu Pe.

Cícero), Casa do Júri, Teatro Raquel de Queiroz, Gruta de

Lourdes (datada de 1938), Cristo Redentor, Estação
Ferroviária (datada de 1926), Seminário Diocesano São José.

A povoação do Crato elevou-se à categoria de vila em 16 de dezembro de 1762, tendo sido instalada em 21 de junho de 1764 como Vila Real do Crato, no século XVIII, constituindo um dos mais importantes núcleos de povoamento na época colonial no interior do Nordeste. Ao longo de sua história, já recebeu as denominações de Missão do Miranda (aldeamento religioso tendo a frente o frei italiano Carlos Maria de Ferrara), Missão dos Cariris Novos, Aldeia do Brejo Grande e Vila Real do Crato, última denominação esta em homenagem ao município português de mesmo nome, segundo a mais aceita toponímia. Foi tornada cidade pela Lei Provincial nº628, de 17 de outubro de 1853.

Evolução Política

A povoação do Crato, reduto inicialmente conhecido pelos nomes de Missão do Miranda, Aldeia do Brejo Grande e Missão dos Cariris Novos, teve a seguinte evolução política:

  • Elevou-se à categoria de Vila segundo Carta de 16 de dezembro de 1762;
  • Instalada a 21 de junho de 1764, com a denominação de Vila Real do Crato;
  • Elevada à categoria de Cidade pela Lei Provincial nº 628, de 17 de outubro de 1853.
Igreja
A primeira manifestação de apoio eclesial aconteceram em terras doadas pelo Capitão-Mor Domingos Álvares de Matos e sua mulher D. Maria Ferreira da Silva. Essa doação localizava-se, inicialmente, em terras encravadas a dois quilômetros a Sudeste da povoação, transferindo-se, em data posterior, para a margem direita do rio Granjeiro. Os trabalhos da primitiva Igreja, dedicada a Nossa Senhora da Penha de França, tiveram início em 1745, tendo como responsável, o Frei Carlos Maria de Ferrara e seu companheiro Frei Fidélis de Sigmaringa. A edificação desse primitivo templo revela o atraso de sua época, considerando sua estrutura, com as paredes de taipa, piso de barro batido e coberta de palhas, tendo ainda os caibros e ripas trançados de cipós.A permanência desses religiosos, no que se chamou de Missão do Miranda, estendeu-se por espaço de 10 anos. A Freguesia criou-se por Provisão de março do ano de 1762 e inaugurou-se a 4 de janeiro de 1768, tendo como seu primeiro vigário o padre Manuel Teixeira de Moraes. Com o desgaste do tempo, a estrutura física entra em deterioração, situação que levou o padre Antônio Lopes de Macedo Júnior, pároco da Freguesia de Nossa Senhora da Penha, a endereçar requerimento à Junta do Real Erário, solicitando fundos necessários à construção da Capela-Mor ou Igreja-Matriz. Atendido o seu pedido, iniciaram-se os trabalhos cuja conclusão data de 1817, constando os atos inaugurais de 3 de maio do mesmo ano. Em seus implementos de evolução, têm-se na área de influência da Igreja, a criação da Diocese, conforme Bula Papal “Catholicae Ecclesiae” de 20 de outubro de 1914, sendo seu primeiro Bispo D. Quintino Rodrigues de Oliveira e Silva, empossado a 25 de dezembro de 1915, além do Ginásio Diocesano, fundado a 1º de abril de 1916. Houve, como seu primeiro Diretor, o padre José Alves de Lima, nascendo desse meritório estabelecimento a Universidade Regional do Cariri – URCA.

Padroeira
Nossa Senhora da Penha.
Dia
1º de setembro

Geografia
Área
1.117,5 km² (0,7 % em relação a área do Estado)
Altitude
426 metros
Localização Geográfica
Latitude S 7°14’
Longitude W 39°24’
Mesorregião
Sul Cearense
Microrregião
Cariri
Limites
Norte – Farias Brito, Várzea Alegre e Caririaçu;
Sul – Estado de Pernambuco; Leste – Juazeiro do Norte e Barbalha;
Oeste – Nova Olinda e Santana do Cariri.
Distritos
Lameiro, Quintino, Santa Fé, Das Palmeiras, Bela Vista, Belmonte,
Campo Alegre, Santa Rosa, Monte Alverne, Muriti, Ponta da Serra.
  Acidentes Geográficos
Chapada do Araripe, Serra do Juá, Rio Carás, Riacho Corretinho, Riacho dos Carneiros, Riacho São José, Açude dos
Gonçalves.
Atrativos Naturais
Chapada do Araripe, Floresta Nacional do Araripe, Nascente Cascata, Toca do Pajé
Pluviometria
média anual de1.109,1 mm
População
104.377 (Censo 2000)
Distância da Capital
516 km
Vias de Acesso à Capital
BR-116, CE-055, BR-222, CE-060,CE- 359.
A Cidade de Barbalha
O município de Barbalha foi criado no início do século XVIII, em agosto de 1846 foi elevado à categoria de distrito, em 30 de agosto de 1876 a vila foi elevada à categoria de cidade. Suas origens remontam ao início do Século XVIII, quando por doação e em favor do patrimônio religioso no qual deveria ser edificada a primitiva capela, o Capitão Francisco Magalhães Barreto de Sá e sua mulher, D. Maria Polucena de Lima, destinam o lote de terras correspondente. As terras, nas quais estaria encravada essa doação, consistiam na posse, antes adquirida em operação de compra e venda a Inácio de Figueiredo Adorno. Situavam-se no lugar conhecido por Sítio Barbalha, denominação esta que lembrava uma senhora cujo sobrenome Barbalha se fixara no respectivo sítio e que nada mais seria senão uma corruptela de Barbalho. Dada a sua localização, cujo centro geográfico indicava-a como sendo às margens do Riacho Salamanca, daria inicialmente ao povoado esta denominação.
Histórico

Data da Criação
17/08/1846
Instalação
17/08/1846
Variação Toponímica
Freguesia do Santo Antônio de Barbalha
Origem Territorial
Crato
Arquitetura Antiga
EngenhoTupinambá, Casarão Hotel, Casa de Câmara, Cadeia Pública.

Suas origens remontam ao início do Século XVIII, quando, por doação e em favor do patrimônio religioso, no qual deveria ser edificada a primitiva capela, o Capitão Francisco Magalhães Barreto de Sá e sua mulher D. Maria Polucena de Lima destinam o lote de terras correspondente. As terras, nas quais estaria encravada essa doação, consistiam na posse, antes adquirida em operação de compra e venda a Inácio de Figueiredo Adorno. Situavam-se no lugar conhecido por Sítio Barbalha, denominação esta que lembrava uma senhora cujo sobrenome Barbalha se fixara no respectivo sítio e que nada mais seria senão uma corruptela de Barbalho. Dada a sua localização, cujo centro geográfico indicava-a como sendo às margens do Riacho Salamanca, daria inicialmente ao povoado esta denominação, até que nos seus estágios evolutivos predominasse o locativo originariamente coesagrado.
Evolução Política

Reduto de origens feudais, cresceu e se tornou povoado, sua evolução política ocorreu da seguinte maneira:

  • Elevado à categoria de Distrito consoante Lei nº 374, de 17 de agosto de 1846;
  • Elevado à categoria de Município, por força da Lei nº 1.740, de 30 de agosto de 1876;
  • Conquista foros da Comarca (Lei nº 1.492, de 16/12/1872).
Igreja
A edificação da primitiva capela, em terreno doado e localizado conforme antes foi dito, teve como precedente formal requerimento do qual foi signatário o próprio Capitão Sá Barreto e até como destinatário o Padre Visitador Manuel Antônio da Rocha. Apreciado o documento e justificada socialmente a sua procedência, houve como resposta o deferimento do qual se geraria a Provisão, datada de 16 de junho de 1778 e firmado por D. Diogo de Jesus Jardim, donde provém o suscitado objeto, nele constando como padroeiro o casamenteiro Santo Antônio. Firmado o consenso de religiosidade, veio em termos de complemento básico a criação da Freguesia, ainda subordinada à Paróquia de Missão Velha. O seu paroquiato, desvinculando-a da subordinação anterior, provém do Decreto Imperial de 23 de julho de 1862, tendo como assistente eclesial o padre Castro e Silva, em permuta com o seu colega Francisco da Costa Nogueira. No cabide das sucessões, veio em primeiro turno o padre Manuel Lemos de Aquino, seguido do padre Manuel Roberto Sobreira, empossado a 22 de maio de 1859 em cuja administração edificou-se a Igreja-Matriz dedicada à Nossa Senhora do Rosário.

Padroeiro
Santo Antônio
Dia
13 de junho

Geografia

Área
451,9km² (0,34 % em relação a área do Estado do Ceará)
Altitude
415,74 m
Localização Geográfica
Latitude S: 7°18’.
Longitude W: 38,55′.
Mesorregião
Sul Cearense
Microrregião
Cariri
Limites
Norte – Crato e Juazeiro do Norte;
Sul – Jardim;
Leste – Missão Velha;
Oeste – Crato
Distritos
Estrela e Arajara

Acidentes Geográficos
Serra do Araripe, Riachos Santana, Missão do Jardim e Salamanca
Atrativos Naturais
  Estância Hidromineral do Caldas (A 20 km da sede do Distrito de Caldas):
Área: 4.500ha. Fontes e piscinas naturais com temperatura de 26°C, águas minerais hipotermais consideradas as mais leves do país);
Floresta Nacional do Araripe (A 20 km da sede):Criada em 1946 e fica localizada na Chapada do Araripe. possui 38.262.326 ha, abrangendo parte dos municípios de Santana do Cariri, Crato, Barbalha e Jardim);
Caverna do Farias (Distrito de Arajaras, a 9km da sede.): Localizada no sopé da Chapada do Araripe, com 500 m de profundidade em sentido horizontal, com bicas naturais.
Pluviometria
Média anual de 1.160,1mm
População
  46.997 (Censo 2000)
Distância da Capital
538 km (Por Rodovia)
Vias de Acesso à Capital
BR-122, BR-116, CE-060, CE-292, CE-386

Juazeiro do Norte

A 600 Km de Fortaleza fica Juazeiro do Norte, cidade do Padre Cícero Romão (o padim Ciço) plantada em pleno Cariri. Juazeiro do Norte é a segunda maior cidade do Ceará só perdendo para Fortaleza. Em 1872 era apenas um arraial com algumas poucas casas de tijolo e uma rústica capela. No dia 11 de Abril daquele ano, cavalgando num jumento, como um nazareno sertanejo, o Padre Cícero Romão Batista entrou em Juazeiro e, deste dia em diante, nem Juazeiro e nem o seminarista seriam o mesmo.
Segundo dados da prefeitura local- que admite não ter um controle absoluto sobre o número de pessoas que visitam a cidade anualmente- em um ano aproximadamente dois milhões de romeiros visitaram o túmulo de padre Cícero. Juazeiro vive à sombra do romeiro. Suas indústrias, prédios modernos, progresso e até um estádio de futebol (o Romeirão) estão intrinsecamente ligados à presença do romeiro. O artesanato é uma das maiores atividades de Juazeiro. Fazem-se imagens do padre em diversos tamanhos, desde miniaturas até o tamanho natural. Graças ao padre Cícero é que existe trabalho para muita gente da região.

Histórico

Data da Criação
22/07/1911
Instalação
04/10/1911
Toponímia
  Palavra Tupi-portuguesa composta Juá ou iu-á, fruta de espinho e mais sufixo eiro.
Variação Toponímica
  Taboleiro Grande e Juazeiro.
Arquitetura Antiga
Igreja Matriz Nossa Senhora das Dores, Santuário do Coração de Jesus, Santuário dos Franciscanos, Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Basílica de São Francisco, Paróquia Nossa Senhora de Lourdes.

Suas origens remontam ao Início do Século XIX, não em termos oficias, porém convencionalmente formadas por tropeiros originários das várias Províncias do Nordeste. Havia, então, como ponto de encontro um juazeiro, sob cuja fronde instituíra-se o que se poderia classificar de feira-livre. Ali, realizavam-se os mais variados tipos de negócios, notadamente com relação a troca de animais e de produtos elaborados nas diversas regiões, considerando que o dinheiro em espécie nem sempre engordava os bolsos de todos. A localização de Juazeiro ficava no sítio Tabuleiro Grande, onde alguns moradores tinham residência, mas nunca a interferir no procedimento daqueles que rotineiramente buscavam rancho. Nessa eventual estalagem e a exemplo do que ocorrera com a Palma da mulher que vendia bolos e da Venda de D. Aurora, o juazeiro-árvore transformou-se em locativo, onde o comércio itinerante preenchia satisfatoriamente os essenciais requisitos entre a oferta e a procura. Formou-se então, o povoado e concomitantemente a casa de orações, tendo como fundador o padre Pedro Ribeiro da Silva, proprietário do sítio e a prever em breve espaço os naturais avanços do reduto, nascendo dessa oportunidade o culto dedicado á Nossa Senhora das Dores (1827).

Evolução Política
  • A elevação do povoado à categoria de Vila ocorreu segundo Lei nº 1.028, de 22 de julho de 1911, tendo sido instalada a 4 de outubro do mesmo ano.
  • Elevou-se à categoria de Município, conforme Lei nº 1.178, de 23 de junho de 1914, mantendo como denominação a precedente memória de sua inicial formação.
Igreja
As primeiras manifestações de apoio eclesial constam do lançamento da pedra fundamental da capela, em solenidade que se registra a 15 de setembro de 1827 e presidida pelo seu empreendedor padre Pedro Ribeiro da Silva. O patrimônio eclesiástico, também doado pelo padre Pedro Ribeiro, constou, além do sítio Tabuleiro Grande, de 12 escravos cujos valores não são mencionados (1833). Com o falecimento do padre-fundador, ocorrido em 1833, assumiu a capelania o padre Luiz Barbosa, seguido nos anos posteriores dos padres Antônio de Almeida, Pedro Ferreira de Melo e por fim o padre Cícero Romão Batista, cuja posse registra-se a 11 de abril de 1872. Vigário jovem, ordenado a 30 de novembro de 1870 e estreante durante dois meses na Freguesia de Trairi, regressou à sua terra natal (Crato), como professor de latim, junto ao Colégio José Joaquim Teles Marrocos, até sua transferência para Juazeiro, levando em sua companhia a mãe viúva e duas irmãs.
Durante os anos iniciais do seu ministério, tratou o Padre Cícero de assistir, pedagógica e espiritualmente o seu rebanho, graneando em seu favor, confiança e retemperada dose de fanatismo. Atraiu romeiros das Alagoas aos demais Estados nordestinos, nele repousando, segundo os seus penitentes, a crença segundo a qual lhe assistiam poderes sobrenaturais. Durante os anos de 1874/1875, cuidou da reforma e ampliação da Igreja-Matriz, contando com a efetiva colaboração dos fiéis. Com o advento da grande seca dos anos de 1877/79, paralisaram-se as obras de construção. As solenidades de sagração do templo, mesmo sem o término das respectivas obras, deu-se a 18 de agosto de 1884, tendo como oficiante o Bispo de Fortaleza, D. Joaquim José Vieira. A Instituição da Paróquia, desvinculando a Freguesia da subordinação do Crato, ocorreu a 1º de janeiro de 1912.

 

Padroeira
Nossa Senhora das Dores
Dia
15 de setembro

Geografia

  Área
219km².
(0,15 % em relação ao Estado)
Altitude
377m
Localização geográfica
Latitude: 7°13’
Longitude: 39°19’
Mesorregião
Sul Cearense
Microrregião
Cariri
Limites
Norte – Caririaçu;
Sul – Barbalha;
Leste – Missão Velha;
Oeste – Crato.

  Distritos
  Marrocos e Padre Cícero.
  Acidentes Geográficos: Rio Carás, Riachos dos Carneiros, Batateira, Macacos, São José, Açude Padre Cícero, Serra do Horto.
  Pluviometria
  média anual de 818,7mm
  População
  199.636 (Censo de 1999)
Distância da Capital em Linha Reta
390km
Distância por Rodovia
528km
Vias de Acesso à Capital
CE 292, CE 386, CE 060, BR 116, BR 122.

Fontes

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